
E não me venham com o argumento-Luxemburgo de que não classifica para nada - lembro-me que a antiga Supercopa também não dava vaga para nada, na década de 90, e Cruzeiro (duas vezes), São Paulo (uma vez) e Flamengo (dois vices) davam muita importância ao torneio. Na época, ainda havia uma terceira competição, a Copa Conmebol - Atlético-MG (duas e um vice), Botafogo e Santos (duas) suaram sangue e enfrentaram catimbas para levar esse troféu para casa. Fora Copa Master, Recopa...
O Inter encarou a competição - ok, perdeu fôlego no Brasileiro e priorizou, mas não perde o elogio por isso - e se comportou como campeão do mundo que é em gramados argentinos. De quebra, derrubou o rival Grêmio na campanha. Daqui dez anos, ninguém vai se lembrar se foi time reserva ou não, apenas lerá o resultado nos arquivos.
E eu que esperava que o hermano Guiñazu seria a experiência e catimba. Foi expulso a 25 minutos de jogo e os colegas se desdobraram para buscar - e manter - a vitória. Coube a Lauro simular cãibra nos descontos. D´Alessandro continua bem, Alex idem. Semana que vem, meu plantão não vai ser em vão.
Site do diário argentino Olé!, logo após a partida: leões do Estudiantes encurralados em casa. Imprensa argentina joga junto e já fala em revanche quarta que vem (Imagem: reprodução)

Um comentário:
Acho que só quando alguém ganhar e fizer alarde a respeito que os demais clubes brasileiros vão acordar pro fato.
O mais engraçado foi ouvir o Luciano do Valle chamando a competição de Mercosul... como diria a Filó: "ô coitado!"
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