14 de nov. de 2008

a fala: ronaldinho

Eu acredito nele

Eu não sou muito exigente com o que jogador faz fora de campo. Ele tem vida, afinal. Quem, perto dos 30, não bebe e curte a noite? A coisa pega quando o excesso fora influencia no rendimento do atleta. No caso específico de Ronaldinho, parece que ele tinha perdido o tesão de jogar, afinal, sempre deu a entender que gosta de sorrir durante o jogo. E as contusões, somadas à cobrança por títulos no Barcelona, esconderam os dentões do craque no Camp Nou.

No Milan, ele encontrou o habitat perfeito. Lá é o SPA dos craques. O clima é bom. Pelo menos para quem vê de fora, a fogueira da vaidade não queima pelos lados de San Siro. Ele fica no banco, entra, faz golaço, é titular em outro jogo, volta para o banco... Nesse vai-vém, o certo é que o treinador conta com ele. Desgasta-se menos e inspira-se mais -- vide golaço contra o Braga, pela Copa Uefa.

Ronaldinho é daqueles que arrancam sorrisos, espalham carisma. Nem sua notória dívida com a camisa da Seleção me motiva a vaiá-lo. Até porque ele foi bem em 2002, no Penta, mas parece que todos fazem questão de não se lembrar disso. De qualquer forma, vou esperar pela explosão dele com a 10 amarela -- ele terá 30 anos em 2010, a exemplo de Pelé em 1970, e dessa maturidade pode nascer o hexa. Eu acredito. Mais o fã/torcedor do que o jornalista, confesso. Mas jornalista é chato, então...

Foto: reprodução site oficial Milan

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