13 de dez. de 2008

time imaginário: laterais-esquerdos

Equipe sinistra!

Vai ser arte desta vez pela falta de tempo. Abaixo, escalo um time só de laterais-esquerdos, atuando nas posições pelas quais se espalharam durante a carreira - exceção ao "goleiro" e ao meia que virou lateral.

goleiro
RONALDO LUÍS:
de tanto tirar bola em cima da linha em partidas decisivas do São Paulo, merece a lembrança. Em entrevista para nossa revista de Jogos Inesquecíveis, contou que não era sorte, ele se preparava para estar ali.

lateral-direito
MARCELO SANTOS:
esse eu sou testemunha ocular. No Paulistão 2006, pelo Noroeste, o jogador canhoto assumiu o lado direito quando Paulo Sérgio (ex-Palmeiras, Grêmio e novo contratado do Vasco) quebrou o braço. Deixou um especialista da função no banco: Reginaldo Araújo, ex-Coritiba e campeão carioca de 2004 pelo Fla. Quando Paulo Sérgio se recuperou, demorou a reassumir a camisa 2.

zaga
NILTON SANTOS: tão bom quanto lateral, teve a sensibilidade de perceber que o jovem Rildo voava pela esquerda e assumiu o miolo da defesa do Botafogo com toda sua experiência.
MALDINI: já foi citado por vários atacantes consagrados como o defensor mais difícil de ser driblado.

lateral-esquerdo
JORGE WAGNER: quando Muricy Ramalho desistiu de usar o camisa 7 do São Paulo na armação e o recolocou na beirada do campo, o Tricolor encontrou o caminho do hexa.

volantes
JÚNIOR: o Capacete já usava a camisa 5 mesmo nos tempos de lateral-esquerdo. Provavelmente, previa que iria brilhar no meio-campo. Arrebentou assim na Itália e, quando voltou para o Flamengo, em 1989, atuou um pouco mais adiantado.
ZÉ ROBERTO: modernizou-se no futebol alemão, com seu pulmão e sua habilidade. Quando se fala de "volante pelo lado esquerdo", seu nome é o primeiro que vem à cabeça. Mas nada se compara a sua temporada como meia-atacante vestindo a 10 do Santos. Foi mágico.

meias
MAZINHO: atuou nas duas laterais do Vasco, no início da carreira, e se destacou na esquerda no bi estadual (1987/88) e no Brasileirão (1989). Depois, virou camisa 8 clássico no Palmeiras (ganha tudo) Parmalat e roubou a posição de Raí (camisa 10 e capitão) durante a Copa do Mundo de 1994.
FELIPE: camisa 6 do Vasco nos títulos nacional (1997) e continental (1998), arrebentou vestindo a camisa 10 rubro-negra no Estadual de 2004. Usava o drible e o passe açucarado como suas armas. E ainda fez uns golzinhos.

atacantes
SERGINHO: no Milan, foi usado praticamente como ponta-esquerda em certos momentos. Dessa forma se firmou como titular no fim da década de 90. Depois, com o clássico 4-4-2 efetivado, voltou à lateral e foi perdendo espaço aos poucos.
LEONARDO: também no Rubro-Negro italiano, atuou como atacante mesmo na Liga de 1998/99, fez 12 gols e ajudou o clube a ganhar o scudetto no ano de seu centenário. Com isso, entrou para a história e, não à toa, é dirigente por lá, hoje.

técnico
VANDERLEI LUXEMBURGO: era lateral-esquerdo. Segundo ele, dos bons. Mas passou anos à sombra de Júnior, no Flamengo.

2 comentários:

Vinícius Barros disse...

Fernando, sobres os "times-base" ao lado, o Wellington Paulista já está acertado com o Grêmio! GRAÇAS A DEUS!

Abs!

Daniel Reiner disse...

Gosto dessa brincadeira. Mas essa do Ronaldo Luíz dizer que se preparava prá estar "alí"...
Aquela que el salvou em cima da linha contra o Barcelona na final do Mundial Interclubes ele não se preparou prá estar ali,coisa nenhuma.
Contra outra, Ronaldo Luiz.

Vale lembrar também que o Jorge Wágner começou a jogar na lateral, no Internacional, justamente com o Muricy.

FORTE ABRAÇO!

 
BlogBlogs.Com.Br