16 de dez. de 2008

sport: roupa nova

Mania esquisita

Eu já questionei isso algumas vezes e não me canso de repetir: porque é que alguns clubes, quando chegam na competição mais importante de sua história, não a disputam com seu uniforme tradicional?

Foi assim com o Corinthians no Mundial de 2000 (o escudo no peito e a camisa preta sem as finas listras brancas). Também com Goiás e Figueirense na Sul-Americana (ambos com listras horizontais, lembra?). O Cruzeiro recentemente com aquele horrendo uniforme com dois tons de azul na Libertadores - e o número dourado, outra aberração que virou moda e complica a vida dos locutores. Há mais exemplos.

Chegou a vez do Sport. De volta à Libertadores depois de 21 anos, o clube pernambucano apresentou a camisa dourada que vestirá no torneio continental. Bonita, sem dúvida. Mas de tradição zero. Aposto que o torcedor preferiria ver os jogadores suando o uniforme rubro-negro na Bombonera e em outros palcos da América.

Camisa diferente é boa para vender, mas não há necessidade de ela estar sempre no campo. O Palmeiras segurou a onda no verde-limão e o Corinthians só jogou duas vezes de roxo. E o São Paulo nunca entrou em campo com aquela toda preta - só Rogério Ceni. Nem por isso esses uniformes especiais deixaram de fazer sucesso nas lojas.

Foto: reprodução site oficial Sport

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