Camisas 9 tubaína
É o que mais há disponível no mercado brasileiro da bola. Aqueles centroavantes de ofício, tradicionais, posseiros da grande área, reis do impedimento, os verdadeiros 'quase-gol' - para cada bola na rede, perdem outros tantos.
Entretanto, merecem todo o respeito das arquibancadas. Pois em momentos como este, de negociações, quando os clubes do interior se reforçam, eles são a salvação da lavoura. As estrelas, as contratações de peso, os 'novos matadores'. E, na maioria das vezes, dão conta do recado. Gilson Batata, por exemplo, tem dois acessos seguidos no futebol mineiro, no início da década, por Uberaba e Ituiutaba.
São camisas 9 que fazem seus golzinhos, mas não explodem em times grandes - ou até se destacam, vez ou outra, mas são exceção. Como Robgol, ídolo do Paysandu que desperdiçou grande chance no Santos.
A lista é imensa:
Frontini (apagado no Santos há alguns anos) está no Botafogo de Ribeirão Preto
Finazzi (lembra-se, corintiano?) desligou-se do São Caetano, insatisfeito com o banco
Rodrigão e Washington (pertencem ao Palmeiras) foram emprestados a Guaratinguetá e Vitória-BA, respectivamente
Nunes, do Bragantino, ainda procura seu lugar em um clube grande
Somália, bem no São Caetano e ainda devendo no Flu
Dinei nunca vingou no Atlético-PR, era emprestado e brilhava no Guaratinguetá, foi bem no Vitória-BA e vendido pra fora
Evando só joga bola no Avaí (passou por Peixe e Flu)
Sandro Gaúcho já se aposentou?
Roger destacou-se na Ponte, jogou bem este ano no Sport e continua sem ser aproveitado no São Paulo
E olha que faltam os camisas 9 que foram craques e curtem a curva final da carreira em pequenos times, como Sorato (ainda não parou!), Viola (no Resende-RJ) e, claro, Túlio Maravilha.
Foto: SXC.hu
26 de dez. de 2008
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